sexta-feira, 7 de junho de 2013

A minha vertente cuidadora

Ai que não posso saber o meu papi numa fase assim, tão em baixo da sua depressão maldita. Não posso aguentar não podermos fazer mais nada a não ser esperar. Não quero não poder estar lá. Não fazer nada a não ser ligar-lhe sei lá quantas vezes ao dia e esperar. É tão triste para mim que me obrigo a fazer as coisas normais do meu dia-a-dia e a manter a esperança que o "amanhã" virá de novo a ser um alto.
Nesta casa ele está com uma crise de rinite alérgica que não pode com uma gata pelo rabo. Eu é comprimidos à frente se não esquece-se de os tomar, é incentivo aos sprays todos e mais alguns que encontro por aqui na farmácia pessoal, é klenex fofinhos para não estragarem mais o nariz. E nada. Ontem eram quase 2 da matina e ele sempre a fungar este mundo e o outro cheio de dificuldade em respirar pelo nariz (que já é deficiente com o septo nasal desviado). Eu não consigo não cuidar dos outros. Muitos mais daqueles que amo. Toma lá que ainda não eram 10h já tinha ligado para Portugal e arranjado uma consulta para segunda feira com uma alergologista. Melhorem homens!

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