domingo, 22 de novembro de 2015

Novo arranque

às vezes apetece, arrancar uma nova série de coisas banais do dia a dia e escrever. Publicar. Continuar as minhas futuras recordações. Outras vezes não apetece nadinha de nada fazer isso. São fases. Mas o meu blog é cheio delas e mais vale não tentar a cada vez recuperar o tempo perdido. Já percebi que de cada vez que isso acontece é algo que irá repetir-se... Aproveitemos quando sabe bem, quando algo que gostamos é feito por obrigação deixa de ser um prazer.

Esta menina passou-se

Comprinhas feitas antes das férias de Maio. Foram todas baratinhas, tudo em saldos tirando a chanatas brilhantes e a blusa estampada. Felizmente no Inverno, e apesar de precisar mais deste roupas para o tempo frio, tenho menos estes impulsos de compras.  



...Tirando as compras de Natal! HAHAHAHA! Mas essas quase não contam, adoro ainda mais comprar para oferecer! Apesar desta postagem ser um rascunho que estava para aqui esquecido, decidi recuperá-lo e transformá-lo em algo pré-natílicio! :)

terça-feira, 26 de maio de 2015

E Maio

Tantas novidades, tão pouco tempo! Volto em breve para dar largas aos meus pensamentos velozes!

domingo, 12 de abril de 2015

Da Neve à Primavera

E nesta semana toda a natureza rebentou a uma velocidade extraordinária! Com o calor instável mas muito forte ao meio dos dias, é só flores e caninhos de árvores e arbustos a rebentar com bebés de folhas bem verdinhas! 

Gosto de ver as grandes diferenças nas 4 estações do ano deste país!


  

terça-feira, 24 de março de 2015

E a neve

"Escrever para não esquecer" (já não me lembro onde li esta expressão e gostei) :

 - Em 2012 chegou no fim de semana do 8 de Dezembro aqui ao canto. Ainda a vimos em Novembro quando os meus papis vieram cá mas foi na montanha.

- Em 2013 foi no dia 1 de Dezembro e isso fez-me ir a correr  montar a àrvore e o presépio antes que ele voltasse do trabalho para ter o efeito surpresa.

- Em 2014 tardou. 26 de Dezembro e não a vi chegar. Novo nevão a 26 de Janeiro e por agora ainda está tudo branquinho na montanha e derretido aqui em baixo.

Já passaram assim 3 invernos. Se continuar este registo em 2015 acho que poderei vir a tecer previsões!  :)




Agosto, Setembro, Outubro, Novembro, Dezembro 2014

É verdade que a vida tem corrido a um ritmo alucinante. Mas aqui estou eu com vontade de não deixar esquecer algumas ternuras e inquietações destes últimos meses. Mais adiante 2015. Lá chegarei.

Uma quinzena de Agosto só para mim e com os meus nos nossos sítios. E outra de seguida já com o meu petit coeur que se juntou a nós depois. Verão estranho, fresco, sem férias a sério em hóteis com a responsabilidade do negócio da família nas mãos dos meus pais e com a preparação da irmã dele para o início da vinha académica. O meu papi a meio gás, acompanhá-lo às consultas do novo senhor doutor. Senhor sensato e prático de quem gosto por ser realista e experiente. O meu mano por Zurich. A casa Amarela que descobrimos mas que ficou sem negócio. As outras todas que descartamos dos sonhos. A tia corajosa nos tratamentos. A machadada final do divórcio dos primos grandes. O crescimento dos pequenos. A cadela ternurenta deles. E o regresso foi pacífico no meio de tanta coisa que soou diferente e que deixa saudade.

Setembro foi o mês das expectativas. Do nada, como em quase tudo que nos têm acontecido a dois, a oportunidade de mudar deste T1 amoroso para um T2 grandão com um mini jardim só para nós a um bom preço. Foi o achado ideal para a nossa sempre presente ideia de criar um canito. Mas quando já estava tudo pronto para acertar deixámo-nos levar pela nossa intuição e travámos todo o processo. Não foi desta. Aquela senhoria a morar no andar de cima ia infernizar-nos."Il faut absolument pas percer les murs" e outras que tais, juntando ao nosso feeling de errar fizeram o resto. E a conversa sincera chegou na hora de ir dormir. Ambos com o mesmo mau pressentimento mas com medo de destruir o entusiasmo do outro não dízíamos nada. Chorei baba e ranho de alívio e nem sabia como estava nervosa com esta mudança. Gosto tanto deste homem... Que bom foi estar em casa sem previsões de alterações arriscadas, ficámos por aqui por enquanto. Conclusão: o sofá cama foi servindo para acolher todas as visitas, continuaremos a esticar porque com boa-vontade caberemos sempre todos. E ele fez 25anos. Fomos à parte italiana passar o fim-de-semana. ValleMagia, bolo de caneca e um fim-de-semana quentinho a dois. É isto que ficará na nossa lembrança, é disto que deveríamos prever mais vezes. Na sequência da suposta mudança de casa comprámos a nossa jipana 4X4 e a pensar nas nossas futuras crias e família não fizemos a coisa por menos, 7lugares. Parece que as maiores decisões que tomamos em casal vem sempre assim inesperadamente, "d'un coup", sem mais nem menos. Como se não pudessemos deixar passar uma boa oportunidade, um bom feeling. Até agora felizmente nunca houve espaço para arrependimento, vamos pincelando aqui e ali o nosso destino quase sem consciência disso.

E veio Outubro. Mais uma semana de férias que aproveitei em Portugal. As saudades são tão dolorosas como nunca pensei. Penso  estar habituada ao fim de 2anos e meio mas chega sempre o dia em que desatino, desespero, fico com insónias e ninguém me atura. A cura são aqueles que me amam e aquele sítio onde cresci. O regresso, o sossego de ver que está tudo bem. Mesmo que só esteja assim-assim. Mesmo que hajam os "sustos" - a depressão, a demência e o bicho papão (aquele cabrão). Mas estámos bem, os bons cuidam dos menos bons, estámos juntos. A cura são também os amigos que não perdi. Aqueles que nunca desejarei perder. Desta vez regresso quase a Lisboa para reencontrar aquele míudo que precisava de alguma "paz d'alma" que talvez pela minha insistência e persistência consegui transmitir. Não desistir. Volto e revolto e sei que tudo vai acabar bem. A minha resiliência fica mais e mais forte como se fosse um músculo e por vezes tenho medo de vir a sofrer uma ruptura. A volta faz-se sempre com energias renovadas e umas tantas tarefas afectivas e burocráticas riscadas da famosa lista.

Novembro de calmaria, de frio, de tranquilidade. Algumas visitas do meu mano, uma ida a Zurich para variar! Sabe tão bem mel saber que "os nossos" estão bem!

E Dezembro de mais uma contagem decrescente, mais uma partida para casa, mais uma despedida deste homem que recebe aqui a sua outra casa. Quem dera que fosse Natal todo o ano, não podemos repetir esta festa de amor uma vez por mês?!... O Natal foi doce apesar de sermos menos um devido à  reconstrução familiar que de já falei. E eu não estava impaciente, não  tive pressa para entrar no novo ano, mesmo sentindo que 2015 tinha muito para ser melhor - assim espero.    

E aí vão mais cinco

Mais cinco meses. Irra que a vida passa mesmo a voar. Que seja em breve que me apeteça actualizar este meu canto querido. Ainda não é hoje.