domingo, 26 de maio de 2013

As nossas expectativas e planos futuros. Os desejos, as prioridades e as cedências.


Tudo isto e muito mais foi o tema alvo da "rentrée" após as férias de Verão.
Só por este início se pode ter a noção de como o documento já tem uns bons meses. Mas o seu conteúdo continuará a ser actual e falado dentro destas paredes simpáticas. E, acima de tudo, será sempre importante. Foi muito debatido nos meses de Setembro e Outubro e vai fazer-me para toda a vida recordar os primeiros meses a viver a 2.  

Como nem tudo são rosas, é claro que temos os nossos "desalinhos" de opiniões. Não no geral - senão seria desgastante e impossível de gerir (e nem sequer consigo imaginar como será viver com uma pessoa que não partilhe os mesmos ideais de vida) - mas nos pormenores, às vezes nos "pormaiores" como classifico a quantidade de tempo vivida neste país.

Após o debate mais significativo de todos ele vai para a cama. Eu fico sem sono por mais de hora e meia, deixando correr a novela. É das coisas que mais me irrita nele, a atitude do "acabou a conversa". Felizmente desde o início o fiz perceber que esta frase não podia existir comigo. Põe-me cega. Mas quem é quem quer que seja para acabar com uma conversa/discussão sem que se tenha chegado à parte das conclusões?! Pois... Ele diz que eu gosto de complicar, que nasci uma boa argumentadora e ele não. Mas arre, vai ter de treinar...Enfim, depois desta história toda eu penso naquilo tudo nosso sofá, com a impressão de resignação - algo que detesto e renego (quase) sempre. Compreendo o que ele me quer dizer e não deixo de concordar, mas é algo com que luto incesantemente e nego a toda a hora. Desta vez não há-de ser diferente, eu não vou mudar de opinião. Até há altura certa ("até quando?" - é esta a questão para a qual preciso de resposta e ainda não tenho) deixo, no mínimo, que as surpresas próprias da vida, as condições que o meu país oferece (incontornáveis) e a minha resiliência ditem o nosso futuro. Mas mais não. Ai não que não quero ter aqui as nossas criancinhas e que não me aumente sempre mais tempo ao previamente estipulado por nós só numa de ver se cola. A ver vamos. Por esta noite amuada mas com a minha posição bem definida. Amanhã será outro dia. Para acabar de forma positiva esta escritura toda, deixo uma das coisas que mais gosto nele: a capacidade de perdoar, de se esquecer das nossas divergências e vir ter comigo (com quem quer se seja) de "coração aberto", tão pouco tempo depois. Quem me dera ser mais assim, eu fico sempre a remoer um bocadinho extra e de nada me serve a não ser  para me chatear ainda mais ( com o meu rancor  - mentira, demasiado forte), com a minha mágoa.

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