segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Alors...O meu Setembro/Outubro 2012


Depois das chamadas "férias grandes" custaram imenso estas primeiras semanas de regresso. Ainda sem trabalhar, estava ocupada todas as manhãs no francês e mais nada. Não nasci para ser uma "femme au foyer", uma "profissão" que parece ser muito comum para estes lados... Preciso de rotinas, horários, desafios e de me sentir útil. Estou aqui é para trabalhar e ganhar dinheiro para os meus/nossos sonhos de vida. Preciso de ver as coisas acontecer para me aguentar. De maneira quem estive uma chatinha do pior. Carente e rezingona. O que valeu, além da paciência do meu rapaz, foram uma ou duas merecidas reprimendas. Funciono à base da negociação. Ele quando já não me podia aturar, fazia as queixas dele. Claro que tinha razão. Desculpava-me e choramingava. É claro que não estava satisfeita mas tinha o dever de crescer com isso sem cenas. Lá se passou. Agora que "olho para trás" sei reconhecer a importância destes "STOP's" e sinto-me orgulhosa de ter escolhido alguém para sempre que me saiba também ajudar a analisar-me vista por outra perspectiva. 
O facto do meu pai não estar saudável com a sua depressão prolongada deixava-me preocupada e impotente. Sabia que a minha mãe estava desgastada e o meu irmão defraudado da esperança de voltar a ser tudo como sempre foi. O meu núcleo familiar estava triste. Todo. Como podia estar eu bem, tão longe e sem ver "caminho à vista"? Relembro-me de todas as vezes que falei com as minhas pessoas especiais que tanto me ajudaram a aprender a viver nas novas condições da minha vida. No meu amor que tanto me aturou e animou, esforçando-se sempre por me fazer sair e enchendo a mimalha de doçuras. A partir daqui habituei-me ao meu café diário após o jantar. É o meu mimo, não falha. Ele trata de tudo ao pormenor e faz o café como eu gosto na chávena XPTO todos os dias. Depois é o momento de relaxe no sofá e os dias passaram assim...
Foi o 1ºAniversário dele por aqui, os dois aqui no nosso ninho. Cantamos os dois os parabéns, foi engraçado. Pensava que seria mais triste mas foi especial. Compramos uma tarte de morangos com óptimo aspecto mas que não prestava nadinha, foi quase direitinha para o lixo, só comemos os morangos! Memorável!

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