segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Mas só quando me apetece

E hoje, apesar de não ser uma resolução de ano novo (não gosto delas -  para mim é sempre uma nova semana, um novo mês, um novo dia) apeteceu-me regressar, 2016 dispensa resumos descritivos e novas metas. Foi o pior ano da minha vida. Perdemos a nossa querida "titi zézé" para o cabrão do século. O pai já não é bem ele, entre picos de mania mais ou menos intensos vejo pouco do que sempre foi. Não sabemos se voltará. Foi um ano triste, sem esperança, um ano em que me senti impotente perante estes acontecimentos que não consegui mudar. Momentos actiroseis em família, com o meu rapaz e com os meus amigos ajudaram-me a continuar a acreditar que é só um mau período e que coisas boas estão para chegar para todos nós. Gostei do dia do nosso casamento apesar de ser nestas condições. Amo a estabilidade aconchegante de ser a menina dele. Gostei e gosto de voltar para os braços dos meus, para as minhas origens, para a minha cidade, para a minha mamã. Foi tão bom ver outras cidades distantes, outras vidas, mais paisagens, mais. Viajar é mais. Exercício do ano (a repetir sempre) - praticar a gratidão. Rima com apaziguar o coração.

Sem comentários: