Mais Momentos Actiroseis
Momentos Actiroseis, segundo o autor, descrevia aquelas alturas "bolha" em que o meu mundo parava. Parava só para eu saborear melhor e registar na minha memória as cenas dignas de tal. Eu ficava então na minha bolha actirosel - "acti" porque parecia estar em pleno anúncio actimel e "rosel" porque eram alturas muito cor de rosa. Quando esses momentos acabaram vieram outros, mais hão de vir. "Me voilà" para mais destes momentos. E outros.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Renascer
A excitação de ver a minha orquídea recomeçar pela primeira vez, prova que os meus cuidados (adubo de forma consistente, rega semanal mesmo sem flores, hidratação das folhas com spray específico e muito solzinho da minha janela da cozinha) e disciplina valem a pena. A excitação da primeira vez!
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Qualidade de vida #1
Estarem -12ºC lá fora e a minha casa estar todo o inverno com 23ºC. Andar descalço e o chão estar morno. Dormir de cuecas e tshirt. Sair da cama e não gelar. Tomar banho sem abafar com o ventilador, sem um único arrepio até o WC aquecer. Arejar a casa inteira por 2h e a temperatura não descer dos 20ºC.
São algumas das coisas a que tão depressa me habituei desde que aqui cheguei. E das quais nunca tinha sentido (assim) tanta falta em Portugal. Nunca esqueço o miminho da botija de água quente que um dos meus pais me ia levar à cama. Mas porra, quando vou de férias ao Porto no Inverno é um sacrifício tomar banho - sendo um momento que para mim é de prazer. Já para não falar do vento gelado e dos pés/mãos sempre frios dentro e fora de casa. Já para não falar da humidade. Já para não falar das contas da luz.
Alguns dizem que é um luxo, eu acho que devia ser uma condição sine qua non - assim como tomar um bom duche diário, ter uma casa aquecida. Não consigo perceber como fica tão caro aquecer as casas em Portugal. Como a tecnologia arquitectónica e de equipamentos dos outros países frios não chegou nas mesmas décadas a Portugal. Quando voltar, posso deixar de viajar tanto como agora, mas quero uma casa quentinha. Acho que não é pedir muito mas pelas minhas informações é assim coisa para os 2000-3000 euros por ano. ES-CAN-DA-LO-SO!
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Semanas intensas estas duas de recomeço. Começar bem o ano é ir ao dentista desenbolsar bastante dinheiro, marcar consultas de rotinas para o pai e mãe - numa tentativa de não os fazer passar ao lado dos exames de rotina que devem fazer. Obrigar a mãe a ir ao ginecologista. Tomar suplemento de vitamina D para suprir a minha carência. Ter vontade de recomeçar o meu orçamento mensal pessoal e o menu semanal. Trabalhar. Crescer com as nossas decisões, torcendo que corram pelo melhor caminho. E plo meio começar finalmente o curso de inglês com as colegas de trabalho (1h/semana em pós-laboral). Falta encontrar um curso de yoga por aí.
domingo, 8 de janeiro de 2017
De novo dos Alpes Suiços
Acabada de chegar de novo a esta casa depois de duas semanas de férias em Portugal é a dualidade de reencontrar os meus hábitos e a dureza de deixar os que amo. Foi tão bom passar tanto tempo por lá (na segunda semana já estava mesmo bem embalada em todos os horários e ritmos) que já percebi que ir mais do que 7-10dias seguidos é coisa para fazer o ´"retour" ser bem mais doloroso. Depois deste fim de semana produtivo como dona de casa e com o meu senhor a trabalhar, é o famoso momento de domingo à noite que tanto desaprecio após as férias. Também namorámos e demos dois passeios gélidos. As temperaturas têm estados baixas (negativas dia e noite) e a amplitude térmica entre Portugal/Suiça ultrapassou os 20ºC! Que friúúú!
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